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Acabei por voltar ao piso 6 do ferryboat,
que agora estava deserto, e decidi espreitar a sauna (coisa que nunca havia
experimentado!). Apercebi-me nessa altura que, ao contrário do que eu pensara,
a sauna estava a funcionar e era gratuita! E, além disso, descobri que havia um
balneário com CHUVEIROS!! E eu sem tomar banho há mais de um dia e com o corpo
cansado e “melado” de um dia a correr com a tenda às costas e a suar que nem um
bicho!! Voltei ao piso 4, peguei nas minha coisas e corri literalmente para o
balneário. Despachei toda a roupa suja para o saco respectivo, preparei uma
muda de roupa lavada, guardei tudo no cacifo e parti à descoberta da sauna...
foi óptimo! Depois de destilar uns bons dez minutos tomei um duche ligeiro e
voltei à sauna, para ter a certeza que o meu corpo aproveitava o memento! O
passo seguinte foi um duche a sério, com o meu sabão azul a fazer com que me
sentisse o homem mais limpo do mundo! Como aquilo era bom: água quente e fria à
descrição, sabãozinho a fazer espuma e uma muda de roupa prontinha à minha
espera! Estava no céu! Escusado será dizer que passei cerca de uma hora neste
ritual todo, e quando voltei por fim ao piso 4 despachei as últimas bolachas,
acomodei as minhas coisas, peguei na almofada insuflável e no saco cama (foi a
primeira vez que os usei) e caí redondo a dormir no sofá da sala de convívio."
NOTA: este texto é apenas um excerto do primeiro esboço do livro, não o texto final.
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