domingo, 1 de maio de 2016

Semana e meia de estrada... foi demolidor!

Começo a crónica de hoje por revisitar uma questão que me colocam muitas vezes, e que já aflorei na crónica anterior: "mas tu vendes assim tantos livros nas escolas que valha a pena?!". Tudo vale a pena quando a Alma não é pequena, já dizia o poeta... Sim, vale: porque o trabalho se paga a si próprio (sem que fique rico, necessariamente), e porque vale sempre a pena quando passamos o tempo a cumprir a nossa missão neste "aquário" a que chamamos planeta Terra. Eu realizo-me a ajudar os outros a crescer, seja na área financeira seja noutras áreas; como professor, realizava-me a fazer os meus alunos crescer "transversalmente", como pessoas integrais que eram; e com estas visitas às escolas, não só me sinto realizado pedagogicamente como devolvo à sociedade, sob a forma da "inquetude mental" que imponho aos jovens, o que fui recebendo de tantas pessoas nos últimos anos. Mas sabem que mais?... Recebo ainda mais do que dou! Não acreditam? Ora vejam:

Casa cheíssima, em Portimão!
a) Recebo porque atravesso o país para apresentar o livro e encontro uma sala completamente esgotada, com mais de 150 alunos vibrantes e inquietos, ávidos de descobrir mais sobre a vida, que responderam de forma fantástica ao desafio (eles e os vários professores presentes).

A comer Catchupa, um deliciosíssimo prato cabo-verdiano!
b) Recebo porque sou acolhido de forma fantástica pelo Pe. José Pedro no seminário de Faro, onde dormi quatro descansada noites, e porque sou presenteado por um fantástico prato cabo-verdiano numa almoçarada com os seminaristas, alguns deles de Cabo Verde. E isto depois de, horas antes, não fazer ideia de onde iria dormir!!!


Em Loulé, com os escuteiros da cidade
c) Recebo porque sou convidado para jantar, do nada, por gente fantástica como os escuteiros do  Agrupamento de Escuteiros de Loulé, que conheci numa missa na sua cidade, e que me "espremeram" largamente, no que toca ao que eu faço, à partilha das minhas ideias e até a técnicas de canto!


Com Ana e Bal Krishna, mentor paciente na arte de gerir mente e emoções
d) E recebo porque acabo a rever amigos como Bal Krishna (e a Ana), que com a sua paciência e tranquilidade, com um simples sorriso e um abraço, me fazem sorrir e me relembram que a vida é bela, que o nosso mundo interior tem um reflexo enorme no exterior e em tudo o que nos acontece!

Em suma, passo as viagens a dar, mas acabo a chegar a casa mais rico do que fui... Assim vale a pena!