sexta-feira, 8 de abril de 2016

Crónica de uma viagem de apresentação do Pé Descalço em 2 passos

À chegada a Lisboa, para dois dias de apresentações
Passo 1: 
Cheguei a um ponto em que posso afirmar que já fiz dezenas de apresentações do meu livro. Sim, dezenas, em mais de um ano de vida “pública” do Pé Descalço, seja em livrarias ou em bibliotecas, locais de esperada actividade para quem quer espalhar um livro pelo país, seja em igrejas, associações, bares, escolas, universidades ou gelatarias, locais onde a apresentação de um livro vai do exótico ao verdadeiramente inusitado. Milhares de quilómetros foram já acumulados nestas andanças, seja nos carros seja nos bancos de comboios, autocarros, aviões ou barcos, de norte a sul do país, ilhas incluídas. Muitos me perguntam porque o faço, se me dá gozo, se vale a pena… Costumo responder com três simples respostas (desculpem a redundância!): para o livro e as suas ideias chegarem a muitos, TENHO que fazer este trabalho de proximidade, pois de outra forma ele não chegará às pessoas (é assim o mercado, simplesmente); adoro viajar e conhecer pessoas, e assim também o consigo; mas mais importante que tudo isso, adoro mudar a vida das pessoas, adoro provocar mudança e ver miúdos e graúdos a crescer e viver melhor! Digo isto porque estive a reler os reviews do livro e das apresentações, estive a rever as mensagens do facebook de miúdos que já começaram a mudar as suas vidas pelo trabalho que andamos a fazer, e isso vale por tudo! Escrevi o livro para ajudar as pessoas, e por isso cada vida tocada é uma GRANDE vitória!

Passo 2: 

Uma vez que a Amélia adoecei na passada quarta, e que estava na mesma na quinta de manhã, acabei por partir para Lisboa sozinho, para dois dias de apresentações e reuniões por causa do livro. Eu tinha já consciência de quão importante é e tem sido o seu trabalho, mas a dureza de dois dias com duas malas de livros, rollup, roupa, portátil e restante tralha às costas, sem alguém para me ajudar com datas, horas, nomes de pessoas e “quem pediu e disse o quê”, essa dureza faz-me querer reconhecer desta forma esse trabalho, dela e de outras cinco pessoas que têm, nos bastidores, levado o Pé Descalço a muitos. Por isso… obrigado Amélia Fernandes, tens sido incansável nos últimos meses, e sem ti tudo seria confusão e caos, no meio das dezenas de solicitações que recebemos e das centenas de emails e notas; obrigado Paula Lobo, sem ti não haveria livro, as primeiras entrevistas teriam sido imprevisíveis e a minha ignorância “facebookiana” estaria bem mais à vista; obrigado Miguel Frade, sem ti não teriamos site, nem teriamos ninguém a quem importunar quando ele fica em baixo; obrigado Sr. Rodrigo e AveGráfica, sem vocês não haveria um exemplar do Pé Descalço sempre pronto para entregar; e obrigado a ti, “minha” Sofia Seabra Frade, porque sem ti nem sei como estaria vivo no meio de tanto trabalho! Perdoem-me a lamechice, mas sinto mesmo vontade de “verbalizar-escrevinhar” o que sinto… e o que sinto é gratidão, a muitos que participaram neste projecto, e nesta fase a estes em especial.

E pronto, faltam duas horas de comboio até ao Porto… É tempo de por o sono em dia.
Boa viagem!

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